Funciones ejecutivas en población infantil: propuesta de una clarificación conceptual e integradora basada en resultado de análisis factoriales

Javier Tirapu- Ustárroz, Patricia Cordero Andrés, Esperanza Bausela Herreras

Resumen


Resumen

INTRODUCCIÓN. Las funciones ejecutivas se definen como un conjunto de procesos implicados en la resolución de situaciones novedosas y que nos permiten actuar de un manera flexible en entornos cambiantes basándonos en la a anticipación y la predicción para reducir la incertidumbre del entorno en aras a nuestra adaptación biológica, personal y social. No es fácil su conceptualización ni la identificación de los factores que las configuran en población infantil. DESARROLLO. El propósito de este estudio es analizar los componentes de la función ejecutiva en población infantil, por las implicaciones clínicas en diferentes trastornos del neurodesarrollo. El modelo propuesto por Miyake es el marco de referencia de múltiples trabajos, tanto en población adulta como infantil. Los estudios analizados no son concluyentes en relación al número de factores encontrados en población infantil, existiendo diferencias tanto cuantitativas como cualitativas. Los estudios analizados son clasificados en función del número de factores: (i) Modelos de factor único con procesos indiferenciados, justificado por la inmadurez del córtex prefrontal. (ii) Modelos de dos factores son más consistentes y diferenciados. (iii) Modelos de tres factores incluyen las dimensiones de los modelos anteriores junto al proceso de planificación. (iv) Modelos de cuatro factores destacan por la inclusión de distintos aspectos del control inhibitorio. CONCLUSIONES. De la diversidad de resultados obtenidos se puede concluir que actualización/memoria de trabajo, inhibición, alternancia, fluidez verbal y planificación son los procesos ejecutivos más comúnmente encontrados en los modelos factoriales de control ejecutivo en niños y adolescentes. Proponemos una integración conceptual cuyo objetivo es clarificar la diversidad de factores hallados ye integrar los diferentes conceptos utilizados.

Palabras Claves: Funciones ejecutivas; flexibilidad; memoria de trabajo; modelos factoriales; planificación/organización; población infantil.

 

Abstract 

INTRODUCTION. Executive functions are defined as a set of skills that are involved in various activities which are novel to the individual and which require a creative solution. It is not easy or straight forward to conceptualise or identify the factors that make up a population of young children. DEVELOPMENT. The aim of this study was to analyse the components of executive function due to the clinical implications in different neurodevelopmental disorders in a population-based sample of young children. The model proposed by Miyake is the frame of reference of multiple studies, both within adult and child populations. The studies analysed in the present study are not conclusive in relation to the number of factors found in children, with both quantitative and qualitative differences. The analysed studies are classified according to the number of factors, which include: (i) One-factor models with undifferentiated processes that are justified by the immaturity of the prefrontal cortex; (ii) Two-factor models which are more consistent and differentiated; (iii) Three-factor models which include the dimensions of previous models along with the planning process; (iv) Four-factor models which are notable for the inclusion of different aspects of inhibitory control. CONCLUSIONS. The diversity of the obtained results can be attributed to, and is in line with, the plurality of theoretical conceptualisations and tests used. It can be concluded that working memory and plan/organise, inhibition, flexibility, and verbal fluency are the executive processes most commonly found in the factorial models of executive control in young children and adolescents.

Key Words: Executive function; factorial models; flexibility; plan/organise; working memory; young people.

 

Resumo

INTRODUÇÃO. As funções executivas se definem como um conjunto de processos implicados na resolução de situações novas e que nos permitem atuar de uma maneira flexível nos ambientes variáveis nos baseando na antecipação e a predição para reduzir a incerteza do ambiente como resultado da nossa adaptação biológica, pessoal e social. Não é fácil sua conceitualização nem a identificação dos fatores que as configuram na população infantil. DESENVOLIMENTO. O propósito deste estudo é analisar os componentes da função executiva na população infantil, pelas implicações clínicas nos diferentes transtornos do neurodesenvolimento. O modelo proposto por Miyake é o marco de referência de múltiplos trabalhos, tanto em população adulta como infantil. Os estudos analisados não são concludentes em relação ao número de fatores encontrados na população infantil, existindo diferenças tanto quantitativas como qualitativas. Os estudos analisados são classificados em função do número de fatores: (i) Modelos de fator único com processos indiferenciados, justificado pela imaturidade do córtex pré-frontal. (ii) Modelos de dois fatores são mais consistentes e diferenciados. (iii) Modelos de três fatores incluem as dimensões dos modelos anteriores junto ao processo de planificação. (iv) Modelos de quatro fatores destacam pela inclusão de distintos aspectos do controle inibitório. CONCLUSÕES. Da diversidade de resultados obtidos pode-se concluir que atualização/memória de trabalho, inibição, alternância, fluidez verbal e planificação são os processos executivos mais comumente encontrados nos modelos fatoriais de controle executivo em crianças e adolescentes. Propomos uma integração conceitual cujo objetivo é clarificar a diversidade de fatores encontrados e integrar os diferentes conceitos utilizados.

Palavras-Chaves: Funções executivas; flexibilidade; memória de trabalho; modelos fatoriais; planificação/organização; população infantil.


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