Rehabilitación neuropsicológica del control inhibitorio en pacientes con atracones

Resumen

RESUMEN

Los atracones, caracterizados por la ingesta excesiva de alimentos hipercalóricos en un corto período, suelen estar vinculados a un déficit en el control inhibitorio. Esta revisión explora la rehabilitación neuropsicológica de esta función cognitiva como un abordaje terapéutico aún no establecido para este trastorno. Se buscó determinar si el entrenamiento del control inhibitorio reduce la frecuencia de atracones. Se analizaron estudios experimentales y cuasiexperimentales que evaluaron control inhibitorio y atracones en pacientes, utilizando intervencione neuropsicológicas y reportando resultados clínicos. Los hallazgos clave indican que la rehabilitación del control inhibitorio, a través de tareas Go/No Go e intervenciones específicas de alimentos, demostró ser beneficiosa para reducir la frecuencia de los atracones. Estos sugieren que el entrenamiento del control inhibitorio podría ser una herramienta terapéutica valiosa en el tratamiento de los atracones. En conclusión, la evidencia analizada indica específicamente que la rehabilitación neuropsicológica del control inhibitorio es prometedora para el abordaje de los atracones. Se requieren más estudios con herramientas neuropsicológicas específicas y que consideren la regulación emocional para consolidar estos hallazgos en el contexto clínico.

Palabras Clave: Atracones; Rehabilitación neurocognitiva; control inhibitorio.

ABSTRACT

Binge eating, characterized by the excessive intake of high-calorie foods within a short period, is often linked to a deficit in inhibitory control. This review explores the neuropsychological rehabilitation of this cognitive function as a not yet established therapeutic approach for this disorder. The aim was to determine whether inhibitory control training reduces the frequency of binge eating. Experimental and quasi-experimental studies that evaluated inhibitory control and binge eating in patients, using neuropsychological interventions and reporting clinical outcomes, were analyzed. Key findings indicate that rehabilitation of inhibitory control, through Go/No Go tasks and food-specific interventions, proved beneficial in reducing the frequency of binge eating. These findings suggest that inhibitory control training could be a valuable therapeutic tool in the treatment of binge eating. In conclusion, the analyzed evidence specifically indicates that neuropsychological rehabilitation of inhibitory control shows promise for addressing binge eating. Further studies using specific neuropsychological tools and considering emotional regulation are needed to solidify these findings in the clinical context.

Keywords: Binge eating; Neurocognitive rehabilitation; Inhibitory control.

RESUMO

Os ataques de compulsão alimentar, caracterizados pela ingestão excessiva de alimentos hipercalóricos em um curto período, geralmente estão ligados a um déficit no controle inibitório. Esta revisão explora a reabilitação neuropsicológica dessa função cognitiva como uma abordagem terapêutica ainda não estabelecida para este transtorno. Buscou-se determinar se o treinamento do controle inibitório reduz a frequência de ataques de compulsão alimentar. Estudos experimentais e quase experimentais que avaliaram o controle inibitório e os ataques de compulsão alimentar em pacientes, utilizando intervenções neuropsicológicas e relatando resultados clínicos, foram analisados. Os principais achados indicam que a reabilitação do controle inibitório, por meio de tarefas Go/No Go e intervenções específicas de alimentos, demonstrou ser benéfica para reduzir a frequência dos ataques de compulsão alimentar. Esses achados sugerem que o treinamento do controle inibitório poderia ser uma ferramenta terapêutica valiosa no tratamento dos ataques de compulsão alimentar. Em conclusão, a evidência analisada indica especificamente que a reabilitação neuropsicológica do controle inibitório é promissora para a abordagem dos ataques de compulsão alimentar. São necessários mais estudos com ferramentas neuropsicológicas específicas e que considerem a regulação emocional para consolidar esses achados no contexto clínico.

Palavras-chave: Comportamento de compulsão alimentar; Reabilitação neurocognitiva; Controle inibitório.