“No es lo que conoces, sino lo que ponderasâ€. Una propuesta alternativa sobre las bases neuronales y cognitivas implicadas en la “suerte moralâ€.

Resumen

Resumen

Se analiza críticamente la hipótesis de Young et. al. Según la cual los únicos factores moralmente evaluables en casos de daños no intencionales desencadenantes de resultados negativos (‘suerte moral’), son de índole cognitiva (valor de verdad y justificación de las creencias del agente responsable). Como objetivo específico se propone un enfoque superador sobre los posibles criterios intervinientes en las evaluaciones morales que contemple el influjo de factores pragmáticos (motivaciones, impulsos, comportamientos automáticos o ritualizados, ponderación de valores, etc.). El propósito más amplio es cuestionar el supuesto de que es posible derivar un juicio moral de la mera interpretación de los estados mentales del agente, sin la mediación de una tarea cognitiva “extra†consistente en asignar un valor o estimación moral a tal contenido. Se proponen algunas variantes metodológicas de los experimentos analizados que podrían contribuir a detectar si las personas apelan a factores no cognitivos (como la ponderación de los valores del agente en comparación con los propios) cuando juzgan acciones ligadas a la ‘suerte moral’. También se proponen experimentos que contribuirían a detectar la posible activación de regiones cerebrales específicas presuntamente intervinientes en la tarea de valorar estados mentales ajenos, bajo el supuesto de que tal operación no es identificable con (ni reductible a) la mera lectura de mente.

Palabras clave: suerte moral; evaluación moral; creencias / razones; resultados / intenciones; cognitivismo vs. pragmatismo; ponderación de valores; lectura de mente; interpretación vs. valoración.

Abstract

We critically analyze the hypothesis by Young et. al. According to which the only factors morally evaluables in cases of unintentional damage that result in negative outcomes (‘moral luck’) are purely cognitives (false beliefs and bad reasons of responsible agent). Since specific aim proposes a more comprehensive approach in relation to possible criterio involved in moral evaluations that addresses the posible influence of pragmatic factors (motivations, impulses, automatic or ritualized behaviors, weighting values, etc.). A broader aim is to question the assumption that it’s possible to derive a moral judgment of mere interpretation of mental states (beliefs and intentions) of an agent, without the mediation of an “extra†cognitive task: assigning a value or moral estimate to the mental content. We propose some methodological variants of analized experiments that could contribute, first, to detect if people appeal to non-cognitive factors (such as weighting’s values of the agent compared to itself) when judging moral actions linked to ‘moral luck’; and second; to detect activation of specific brain regions involved in the task of assessing mental states of others, under the assumption that this task is not identifiable with (or reducible to) the mere reading of mind.

Key words: moral luck; moral evaluate; beliefs/reasons; outco- mes/intentions; cognitivism vs. pragmatism; weighting values; mind reading; interpretation vs. assessment.

Resumo

Se analisa criticamente a hipótese de Young et. al. segundo a qual os únicos fatores moralmente avaliáveis nos casos dedanos não intencionais desencadeantes de resultados negativos (“sorte moralâ€), são de índole cognitiva (valor de verdade e justificação das crenças do agente responsável). Como objetivo específico propõe-se um enfoque superador sobre os possíveis critérios intervenientes nas avaliações morais que contemple o influxo de fatores pragmáticos (motivações, impulsos, comportamentos automáticos ou ritualizados, ponderação de valores, etc.). O propósito mais amplo é questionar o suposto de que é possível derivar um juízo moral da mera interpretação dos estados mentais do agente, sem a mediação de uma tarefa cognitiva “extra†consistente em atribuir um valor ou estimação moral a tal conteúdo. Propõe-se algumas variantes metodológicas dos experimentos analisados que poderiam contribuir a detectar se as pessoas apelam a fatores não cognitivos (como a ponderação dos valores do agente em comparação com os próprios) quando julgam ações ligadas a ‘sorte moral’. Também propõe-se experimentos que contribuiriam para detectar a possível ativação de regiões cerebrais específicas supostamente intervenientes na tarefa de avaliar estados mentais alheios, sobre o suposto de que tal operação não é identificável com (nem redutível a ) mera leitura da mente.

Palavras chaves: sorte moral; avaliação moral; crenças/ razões; resultados/intenções; cognitivismo vs. pragmatismo; ponderação de valores; leitura da mente; interpretação vs. avaliação.